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Priscyla Bettim e Renato Coelho

No filme Audácia! - A Fúria dos Desejos (1970) de Carlos Reichenbach e Antônio Lima, O narrador nos diz que “o cineasta brasileiro é obrigado a transformar a falta de condições em elemento de criação’’. Com esta afirmação, poderíamos pensar sobre uma trajetória dos modos econômicos de se produzir filmes no Brasil, enfatizando a experimentação como forma de criação e consolidação de olhares que ajudaram a instituir a coragem e crença neste, que o crítico Jairo Ferreira viria nomear como cinema de invenção.
Atravessando esta história que nos diz respeito, poderíamos pensar sobre como os avanços tecnológicos fundam a relação material da(s) camêra(s) com o mundo filmado. até que ponto é possível a manutenção da prática de um cinema feito com película nos dias atuais, onde o digital vigora e determina os modos mínimos do presente?
Junto aos convidados, que além da realização de curta-metragens em película, também tem um trabalho de pesquisa em torno de cinemas e cineastas de invenção: Priscyla Bettim e Renato Coelho falaram sobre uma história do cinema experimental brasileiro e dos modos de realização em película.

Os Convidados

Priscyla Bettim é cineasta, pesquisadora e professora. Dirigiu mais de uma dezena de curtas metragens, como “Visão 2013 para Roberto Piva” (2013) e “Livro de Haikais” (2014), entre outros, onde procura explorar seu interesse pelo cinema experimental analógico. É mestra e doutoranda em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Atualmente trabalha na pós-produção de seu primeiro longa-metragem como roteirista e diretora, "A cidade dos abismos", em parceria com Renato Coelho.

Renato Coelho é cineasta e pesquisador. Realizou curtas metragens em Super 8mm como “O cinema segundo Luiz Rô” (2013), “Trem” (2015) e “A propósito de Willer” (2016, em parceria com Priscyla Betttim). É mestre e doutorando em Multimeios pela Unicamp. Atualmente é coordenador e professor na graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Anhembi Morumbi (UAM-SP). Em livro, publicou “O cinema e a crítica de Jairo Ferreira” (2015) e “Luiz Rosemberg Filho - Encontros” (2015). Sócio da produtora Cinediário, pela qual trabalha na finalização de seu primeiro longa metragem como diretor e produtor, “A cidade dos abismos” (em parceria com Priscyla Bettim).

Os Mediadores

Guilherme Lima de Assis, professor, sound designer e produtor musical. Atua como especialista em som no Bacharelado em Audiovisual do Centro Universitário Senac e também no projeto É Nóis na Fita. Como produtor musical já trabalhou com artistas como DJ Kri, Rappin Hood, Johnny MC, Rinea BV, E-Beilli, Izzy Gordon e WX, principalmente com os estilos hip hop, trap, r&b e samba-rock. Se relaciona com a produção cinematográfica desde 2012, quando compôs a trilha sonora da animação “Entranhas Familiares”, outros exemplos são os trabalhos como sound designer nos filmes “Proverbio 23”, “Robalo” e “Sons do Vale”. Integra desde a primeira edição a equipe de organização e curadoria do Festival Online de Filmes de Inquietação.

Criado entre o litoral de São Vicente e o interior de Miracatu, Leonardo Sabanay é formado em audiovisual pelo Centro Universitário Senac (SP). Trabalhou como monitor do LabDoc pela Universo Produção e organizou a mostra Cinema e Sonoridades na GráficaFábrica no bairro da Água Branca em São Paulo. Realizou dois documentários independentes no município de Miracatu junto ao coletivo Vagalumes e atualmente trabalha como freelancer de edição de vídeos e faz parte da organização e curadoria do FOFI - Festival Online de Filmes de Inquietação".

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