O que significou para o contexto cearense, nordestino e depois brasileiro o surgimento de uma cena cinematográfica  de Fortaleza, na primeira década do século XXI, com filmes de produção econômica ao extremo, com espírito de grupo e amizade, com ambientações  contemporâneas e dando uma banana para as convenções? Como Pedro Diógenes e Caroline Louise participaram dessa história? Como estão em 2021?

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Os Convidados

Caroline Louise, nasceu em Fortaleza, foi produtora da Alumbramento entre 2011 e 2016.
Atualmente é produtora do grupo Marrevolto Filmes, na qual nasceu em 2016, reunindo a experiência de artistas que trabalham no audiovisual cearense há mais de 10 anos.
A produtora nasceu em torno do desejo de trabalhar a formação, pesquisa e produção audiovisual com o foco no cinema independente que pensa de forma inventiva os métodos de produção, o diálogo com outras linguagens e a relação com o público. 
Atuou como produtora executiva e diretora de produção em vários longas e curtas-metragens premiados que tiveram repercussão em festivais  brasileiros e internacionais.
Trabalhou ainda na produção de mostras, festivais e cineclubes, como também na produção de uma série musical para TV.

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Pedro Diógenes, nasceu na cidade de Fortaleza, diretor, roteirista e produtor.
Começou sua carreira como técnico de som e estreou como diretor em Cruzamento (2007), curta-metragem estrelado por Bruno Leonardo e Ticiano Monteiro.
Sua trajetória em longas começou com o drama Estradas para Ythaca (2010), ao lado de Guto Parente, Ricardo Pretti e Luiz Pretti obra exibida no BAFIFI 2010 (Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires).
Construiu uma bela e longa trajetória, no qual dirigiu e roteirizou 7 longas-metragens, realizou 10 curtas e como técnico de som em mais de 60 filmes.
Atualmente faz parte da produtora cearense Marrevolto Filmes. Também já ministrou aulas e oficinas na áreas de realização e de captação de som, foi curador e organizador do cineclube e Cine Coalho.
Dirigiu a série de TV musical Porto Dragão Sessions exibida no canal Music Box Brasil.

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Os Mediadores

Cleber Eduardo, professor, pesquisador e curador. Esteve crítico nos jornais Diário Popular e Folha da Tarde, mas revistas Video News, Época e Bravo e nas revistas eletrônicas Contracampo e Cinetica. Foi curador da Mostras de Tiradentes, do CineOutro Preto e do Cine Bh. É curador do DocSP Lab e do Festival Online de Filmes de Inquietação

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Camila Vieira é pesquisadora e curadora de cinema. Doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Escreve atualmente nas revista eletrônica Multiplot. Integra a equipe de curadoria de curtas-metragens da Mostra de Cinema de Tiradentes, desde 2018, e de curtas contemporâneos da CineOP, desde 2019.

É integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).